A Holanda no século XVI era constituída por pequenas províncias que juntas formavam os Países Baixos, que pertenciam à Casa das Astúrias. Em 1579, após vários anos de guerra com a Espanha, estas províncias finalmente conseguiram a independência, formando assim a Holanda, que hoje conhecemos.
Os Países Baixos desde cedo usufruíram de bastantes benefícios.
Esta região foi sempre uma região dinâmica, devido à sua localização geográfica (perto do mar e no centro da Europa).
Amesterdão tinha um grande porto e uma burguesia dinâmica, que investia tudo o que ganhava, ao contrário da portuguesa que apenas gastava o dinheiro ganho na Expansão.
O facto da Holanda ser em grande parte constituída por Judeus, que tinham sido expulsos de países católicos, constituiu também uma grande vantagem, pois a Igreja Católica condenava o lucro e sendo a Holanda um país constituído por imigrantes, que haviam saído do seu país por motivos religiosos, podia lucrar no comércio.
É importante referir, também, que toda a Europa, menos a Holanda, tinha uma agricultura pouco moderna, havia fome e morriam muitas pessoas. E enquanto o resto da Europa andava em guerrilhas, a Holanda cresceu e evoluiu tecnologicamente.
Todos estes factores permitiram que a Holanda se desenvolvesse muito mais facilmente que os outros países europeus e se tornasse no novo centro da economia europeia e mundial.
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